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Ourimadeiras alerta para tentativa de golpe com cartão Tricard


Na última sexta-feira (30/10), a coordenadora de Crédito da Ourimadeiras, Suellyn Borges, informou que a loja havia sofrido uma tentativa de golpe com relação ao cartão Tricard, na loja de Santa Cruz do Rio Pardo, e que gostaria de compartilhar com todos os associados do ConstruSete. Segue o relato:

Um falso cliente entrou em contato com um dos vendedores, informando o interesse em adquirir o cartão Tricard. Informou residir na cidade de Bauru, mas que havia um interesse grande em comprar na Ourimadeiras, devido às ofertas por ele identificadas nas redes sociais da Ourimadeiras (porcelanato e esquadrias).

A vendedora informou que ele poderia enviar a documentação necessária por e-mail ou WhatsApp, porém, a assinatura no termo de adesão ao cartão (TAC) deveria ser feita presencialmente. O cliente imediatamente concordou com as condições, os documentos foram enviados e rapidamente foi identificada a aprovação na plataforma do Tricard.

Assim que informado sobre a aprovação, o cliente compareceu até o caixa da loja, munido do documento de identidade. Devidamente confirmado que ali estava a mesma pessoa do documento, o termo foi assinado e ele se retirou, sem ao menos querer olhar a mercadoria a qual estava desejando comprar.

Após o envio da TAC e da documentação, foi disponibilizado pela Tricard o valor de R$ 1.000,00 de limite (R$ 5.000,00 na loja). “No entanto, analisando com mais cuidado, chegamos à conclusão de que algumas atitudes eram bem suspeitas”, conta Suellyn. Vejam suas ponderações:

- Geralmente os clientes enviam fotos dos documentos e, nesse caso, foram enviados os documentos todos em arquivo PDF, o que dá a entender que os documentos foram falsificados  de acordo com a copia idêntica de uma conta da VIVO, um comprovante de declaração de Imposto de Renda e o documento de identidade  com a foto do portador.

- A falta de interesse em olhar os produtos comprados, principalmente se tratando de porcelanato, além da pressa em assinar o termo e sair rapidamente da loja.

- A pressão depositada na vendedora e no setor Financeiro logo após a realização da assinatura, para que o pedido fosse efetivado sem demora e a entrega do material a ele liberada o mais breve possível.

- A informação de que ele mesmo retiraria toda a mercadoria, inclusive o porcelanato. Isso é muito comum nos golpes, mas sabemos que depois a mercadoria é sempre retirada por terceiros (fretes).

- O interesse em complementar o pedido com mercadorias aleatórias (ventiladores, furadeiras, fechaduras etc.), para que o valor total (R$ 5.000,00) fosse utilizado de uma só vez.

“Diante de todos esses fatores de risco, para ganharmos tempo, informamos ao cliente que sua documentação havia caído em uma análise especial, o que demoraria um pouco mais para finalizar a aprovação. Em seguida, entramos em contato com a Tricard, que reencaminhou a documentação para o setor de Fraude, onde ficou constatado que realmente se tratava de um golpe com uso de documentação falsa.

Sabemos que os golpes por cartão geralmente acontecem sem a presença física do golpista, onde é utilizada a modalidade “cartão à distância” ou “cartão digitado”. Mas dessa vez fomos surpreendidos com a presença do golpista na loja. Felizmente, foi identificado com antecedência e informado ao falso cliente que o cartão não havia sido aprovado.

É fato que não haveria prejuízos financeiros para a loja caso a venda fosse realmente efetivada, mas estamos felizes em termos contribuído com o fracasso do golpe e, por isso, compartilhamos a informação, pois sabemos que se trata de uma quadrilha muito bem preparada e que muitas outras tentativas acontecerão em diferentes estabelecimentos”.

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