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Temos motivos para acreditar


Muitos analistas de mercado, especialistas e, diga-se de passagem, muitos “curiosos” já se arriscam a dizer que “o pior já passou”. Sim, estamos falando da vida em tempos de pandemia, um assunto que parece não ter fim tão cedo.

Com uma certa instabilidade, temos percebido alguma melhora no mercado da construção. Embora algumas lojas estejam sofrendo em suas cidades uma pressão descarada da concorrência, o sentimento é generalizado: o setor está apresentando reação e precisamos nos apegar a isso! Afinal, temos tradição, nome a zelar, compromissos assumidos, patrimônio investido em nossas lojas e muitas famílias sob a nossa responsabilidade. Ou seja, sem saída, sem plano B. O jeito é tocar adiante.

Como podemos nos motivar? Temos ouvido alguns dados que acenam com algum otimismo para o nosso segmento: Juros baixos desestimulando as aplicações financeiras e forçando o investidor a buscar outras formas de fazer o dinheiro render, como é o caso de imóveis. O isolamento social aumentou o interesse das pessoas em fazer reformas em casa - segundo um estudo da BTG Pactual, a procura por materiais de construção na internet cresceu 35% e as buscas pelo termo "tinta de parede" tiveram alta de 61% (fica a dica!).

Uma curiosidade levantada pelo presidente da EVA (Escola de Varejo Aplicada), Cláudio Conz, pode ser boa – a busca por escritórios especializados em divórcio cresceu 177% se comparada com o mesmo período do ano anterior. E, pasmem, segundo um levantamento do Google, a pesquisa por "divórcio online gratuito" cresceu quase 10 mil porcento. O que isso significa? Um novo lar será construído.

Por outro lado, o isolamento social foi o principal responsável pela queda de 48% do número de casamentos no Brasil, entre março e maio. Mas tem o lado bom disso: muitos casais que estavam planejando casamento anteciparam a decisão de morar juntos, influenciados pela vontade de não ficar separados durante a quarentena. E nesse caso, sempre tem uma coisa ou outra pra comprar, melhorar, ampliar, reformar, não é mesmo?

Avoir Silveira Júnior

Presidente do ConstruSete

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