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Entrevista: Proximidade e estratégia no ConstruSete

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À frente da gestão do ConstruSete desde setembro, o novo gestor, Danilo Marques, iniciou seu trabalho com um amplo circuito de visitas às lojas associadas. Nesta entrevista, ele compartilha as percepções, aprendizados e os próximos passos para fortalecer ainda mais o associativismo e a estratégia da rede.


Você assumiu a gestão do ConstruSete em setembro. Por que decidiu iniciar seu trabalho com um circuito de visitas às lojas associadas?

Era nítida, desde o início, a necessidade de aproximação entre o gestor e as lojas. Além disso, apesar de já conhecer todo o grupo, após as visitas pude ter um olhar diferente, muito mais apurado e abrangente sobre os associados e suas respectivas estruturas.


Todas as lojas foram visitadas?

Praticamente sim. Cerca de 99% das lojas foram visitadas. Porém, devido ao envolvimento dos associados João e Netto Lozano, da loja JLF, com a abertura de uma nova unidade, tivemos que reprogramar a visita à matriz, em Duartina. Entretanto, participei da inauguração da nova loja em Garça, onde pude conversar um pouco com os proprietários e sentir a visão deles sobre o Grupo ConstruSete.


Em quantos dias você conseguiu concluir o circuito?

As visitas foram iniciadas no dia 17/11 e praticamente concluídas em 09/12. Ao todo, foram 23 dias entre a primeira e a última visita. Por se tratar do primeiro contato nesse formato, os associados dedicaram um tempo considerável do dia para apresentar suas estruturas, ideias e projetos. Classifico esse processo como uma troca muito rica de informações.


Durante essas visitas, o que mais chamou sua atenção na rotina e na operação das lojas?

Nossos associados são todos empresários bem-sucedidos e, apesar de alguns diversificarem seus negócios, a loja é sempre prioridade. Todos são extremamente envolvidos e dedicados, acompanham tudo de muito perto, são apaixonados pelo que construíram, acreditam no sucesso e têm a rede como uma base de apoio nas decisões.


Quais são, hoje, as principais dores e desafios comuns percebidos entre as associadas, em relação ao ConstruSete?

Os desafios são muitos e regionalmente distintos, mas o maior deles, no meu ponto de vista, é conciliar os desejos da maioria com os objetivos da rede, sempre visando potencializar nossas lojas.


Além de ouvir os lojistas, você fez um levantamento detalhado das lojas. Que tipo de informações foram mapeadas nesse “raio X” das associadas?

Foram levantadas diversas informações: faturamento, número de colaboradores, área de vendas, categorias de produtos, softwares utilizados, investimentos em merchandising, entre outras. Tudo isso para formatarmos, junto à diretoria da rede, um perfil e um panorama atualizado, para posteriormente traçarmos as estratégias para 2026.


De que forma esses dados coletados vão contribuir para um trabalho mais estratégico do ConstruSete a partir de 2026?

Criamos vários indicadores. Inclusive, foi feito um mapeamento de fornecedores parceiros, que já gerou movimentação nas lojas. Mas o principal ganho foi a percepção, por ambas as partes, da força conjunta do grupo.


Houve alguma demanda recorrente dos associados que você considera prioritária para os próximos passos da gestão?

Sim. Inclusive, o “calendário de compras” apresentado na última assembleia já é fruto dessas demandas. Acredito que estaremos muito mais organizados e planejados para enfrentar os desafios de 2026.


Como você avalia a importância desse contato presencial com os lojistas para fortalecer o relacionamento e o associativismo dentro do grupo?

É imprescindível. Sentir as dores do dia a dia e ter a presença do gestor nas lojas é como se a rede estivesse junto ao associado. Na prática, isso deve se traduzir em várias frentes, iniciativas e ações concretas para o avanço dos negócios.


A previsão é repetir esse circuito de visitas duas vezes ao ano. O que os associados podem esperar dessas próximas rodadas de visitas?

É dentro da loja que as coisas acontecem; é no front que enxergamos as dificuldades e os desafios. Diante disso, posso afirmar que, juntos, vamos superar todos os obstáculos que o setor de material de construção enfrentará no presente e também no futuro.

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