A pesquisa realizada entre os associados do ConstruSete no final de outubro trouxe algumas revelações curiosas, e mais do que isso, informações que podem servir para direcionar os próximos passos de alguns lojistas.
A metade do quadro social já tem alguém na linha de sucessão e os filhos são os sucessores; 27,8% não tem ninguém ainda para tocar o negócio no futuro; e o restante, ou já é o sucessor ou ainda não está pensando no assunto.
Nesse caso, é bom considerar que 44% dos associados estão na faixa etária entre 51 e 60 anos; 22,2% estão acima de 61 anos; e o restante todo (33,4%) está abaixo dos 50 anos.
Segundo artigo publicado pelo Vice-presidente dos Conselhos de Administração do Magazine Luiza, do Grupo Silvio Santos e do Grupo Raymundo da Fonte, Marcelo Silva, depois de concluído o processo sucessório, o fundador não precisa abster-se das operações e das decisões futuras; ele pode atuar no Conselho de Administração da empresa, acompanhar suas atividades e ficar atento para evitar conflitos entre a nova administração e a antiga.
É o que pretendem fazer 44,4% dos associados do C7, segundo a pesquisa: “descansar, mas continuar acompanhando o negócio”. Confira abaixo os resultados da pesquisa e aproveite também para ler algumas dicas de Marcelo Silva:
Importante
Que os possíveis sucessores demonstrem interesse genuíno em administrar a empresa e que não o façam por imposição dos pais ou familiares que estejam na gestão da organização.
Recomendável
Que o sucessor tenha experiência externa no mercado de trabalho antes do seu ingresso no próprio negócio. Isso permite que o candidato à sucessão ganhe conhecimento, adquira experiência e não incorra em uma miopia administrativa.
Fundamental
Que a empresa familiar escolha o sucessor pelas competências, e não simplesmente pelo grau de parentesco.
(Autor: Marcelo Silva - Vice-presidente dos Conselhos de Administração do Magazine Luiza, do Grupo Silvio Santos e do Grupo Raymundo da Fonte)
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